Me pediram barba feita.
Me deram roupas limpas.
Me deram um número, um maldito número.
Milhões de informações e suicidas ainda viram a esquina com lábios blindados.
Os livros que preenchem minha estante negam o seu torpor.
Que vício me fará dormir em meio a tanta claridade de egos.
A vida de álibis, desgraçadamente feliz.
Tudo pronto, rápido, descartável, o sexo caro, barato, à vantagem
assertiva.
A confiança cada vez mais fora, cada vez mais no produto. O novo.
O ter para permanecer se canoniza.
Não escreverei que agora choro.
Que escrevo para diminuir a presença do meu silêncio.
Que tenho dor, muita dor, que tudo que tenho tão cheio.
Tão empírico, dói de viver tão vivo, dentro de um único círculo.
"Que escrevo para diminuir a presença do meu silêncio. Que tenho dor, muita dor, que tudo que tenho tão cheio.Tão empírico, dói de viver tão vivo, dentro de um único círculo."
ResponderExcluirBRAVO! BRAVISSIMO!
Um beijo,
Excepcional!!! Daquelas coisas de nos deixar sem palavras...Parabéns!!!
ResponderExcluirNossa, obrigada pela visita.
ResponderExcluirEu amo a sua cidade, já estive nela por algumas vezes, mas faz um tempinho. Ainda não tive oportunidade de visitá-la por ocasião da FLIP.
Gostei do seu texto.
Já conhece FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER ?
Saudações Educacionais !
Não sei porque cobram tanto Rodrigo! Afinal na claridade tudo se revela, até mesmo o que não queremos. Mas concordo contigo... Somos cobrados e influenciados por "uma força" de mídia, cultura, moda e padrões. Tal força nos obriga a deixar a essência singular, para assumirmos a contra gosto um personagem ou perfil de um ser serial!
ResponderExcluirAbraço e belo Post meu amigo
muito obrigadaaaa
ResponderExcluirO poema é tão lindo!
ResponderExcluirObrigada pela tua visita e volta sempre.
Também gostei muito deste espaço.
Beijo
Reflexivo texto,
ResponderExcluirquando o ego suplanta todos os sentimentos, quando a lei é letra morta e quando uma completa inversão de valores domina o sistema, estamos perdidos. Nos cobram tanto e não nos oferecem nada.
Bjs
Ah... obrigada pela passagem em minhas ESTRELAS
Lindo blog, especial a imagem da bicicleta.
ResponderExcluirte sigo.
bj.
Muito bom, um desabafo poético que a todos engloba.
ResponderExcluirBeijo, obrigada pela visita ao meu Teatro.
Rodrigo: gostei dos seus poemas. Vc é um privilegiado: poeta morando numa obra de arte, que é Parati.
ResponderExcluirAbs
Saia de dentro desta bolha... e respire o viver de outra forma. Dê sua lufada de ar fresco pela vida de um jeito como só você!
ResponderExcluirObrigada pelo carinho...
Um beijo.
É incrível como essa sociedade que nos fazer: iguais! E pessoas, assim como você, é que fazem diferença!
ResponderExcluirAdorei teu blog e muito obrigada pela visita lá no meu cantinho
beijos
agradeço pelo comentário no meu blog.
ResponderExcluiradorei a sua poesia te passarei o site do recanto das letras para q vc veja as poesias da minha mãe.
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=59846
"O ter para permanecer se canoniza."
ResponderExcluirO 'Ter' tem tomado conta da sociedade... isso me irrita as vezes, mas prefiro pensar na minha própria luta!
Um grande beijo..
Obrigada por visitar meu blog e pelo comentário..
Amor, dor, sentimentos.. que nunca saem da gente!
ResponderExcluirRodrigo,
ResponderExcluirAusente de mim mesmo, cá voltei. Escrito carregado de espanto bonito, como a imagem de abertura do blog.
Beijos
Segui o caminho por si traçado Rodrigo e ainda bem!
ResponderExcluirOs versos que escreve são como veias traçadas na pele! Gostei!
Um abraço e obrigada.
Olá Rodrigo,
ResponderExcluirPassei para apreciar e gostei.
Um grito de revolta contra o sistema instituido que apenas nos olha como um número e como tal nos obriga a agir.
Um abraço e até sempre,
José Gonçalves
(Guimarães)
Olá Rodrigo,
ResponderExcluirObrigada pela gentil visita,
Boas energias,
Mari
Obrigada pela visita ao Arca. O seu blog é muito interessante. Você sabe mexer com as palavras de forma original, diferente e surpreendente. Parabéns. Grande abraço.
ResponderExcluirAntes de qualquer comentário, que belo poema.
ResponderExcluirAgora me referindo a suas fotos (pois, eu amo ftografias...) acho que a sua cidade se parece um tanto com a minha, que por sinal, aqui é uma bela ilha. E me senti bem ao olhar essas fotos. Com certeza voltarei mais vezes para ler seus poemas. Eu tenho um amigo que certa vez me disse: "quando lemos um livro, ele se torna nosso, porque a história já ficou memorizada de alguma forma em nossa mente".
Agora, peço licença pra tomar posse desse seu cantinho, desse seu mundo, que depois de ler também tornou-se meu.
Obrigadinha pela visita e volte sempre no meu tesouro.
Bjs:.
Segui os passos de Flor de Lys...
ResponderExcluirEstou encantada com seus poemas (li os 3 últimos...)
Sigo-te agora!
Muito bom, rapaz!
ResponderExcluirAgradeço sua visita!
Beijo grande, seguindo seu espaço... queira dar o ar de sua graça em meu blog sempre que desejar!
http://floresdevenus.blogspot.com/
Abraço grande!
Álly (Flor de Lys)
Olá Rodrigo, obrigada pela visita e pelas palavras. Adorei seu blog não resisti e estou seguindo.
ResponderExcluirLindas palavras "Que escrevo para diminuir a presença do meu silêncio. Que tenho dor, muita dor, que tudo que tenho tão cheio". Tudo isso mexeu comigo.
Parabéns!!
Bjos
interessante o seu tb.
ResponderExcluircomo achou meu blog?
Amamos o blog, principalmente os textos.
ResponderExcluirMuito intensos! Parabéns!
Estamos seguindo :)
Viver dói. Pensar idem.
ResponderExcluirEgos grandes demais. Cuidemos do nosso para que a vaidade não nos cegue.
Obrigada pela sua visita.
Beijão !
Olá Rodrigo!
ResponderExcluirObrigada pela visita e o comentário no meu blog!
Tive um pouco de receio ao falar sobre religião, mas valeu o desabafo!
Muita inspiração pra vc sempre e grande abraço!
^^
Pois é... esse é nosso mundo. muito belo texto... reflexivo!
ResponderExcluirbj na alma!
Paraty é linda e cheia de encantos! Gostei do seu texto. Poesia não tem que ter rima, obrigatoriamente. Tem que ter coração.
ResponderExcluirPassarei sempre por aqui!
Obrigada pela visita! Amei o blog e mais ainda o texto! Bjs
ResponderExcluirE escrever e escrever e mais significar silêncios e dores.
ResponderExcluirPrazer estar aqui e recebê-lo no 'inspirar-poesia
Pedaços de cérebro, pedaços de coração!
ResponderExcluirObrigado pela visita.
Abraço,
Jorge
O vício de pensar, para mim, é o único que pode libertar. É o único que me liberta dessa (às vezes) prisão que é a vida.
ResponderExcluirNão precisa dizer que chora, suas palavras choram por você, elas choram você. E eu choro também, por dentro, em silêncio. Onde acaba tudo isso? Acaba? ...
Eles pedem muito, sempre muito... e que mais? Fica o vazio; o de sempre.
Obrigada pela visita e pelo comentário =)
Olá,
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo gentil comentário.
Estarei te seguindo também, seu blog é bastante interessante!
Tenho um outro blog, onde escrevo mais assiduamente: www.anaconfabulando.blogspot.com
Visite-me.
Abraço e disponha!
Olá! Obrigada pela visita...
ResponderExcluirParabéns pelo blog!Já estou seguindo!
Beijos e uma boa semana!
...diante de tanto sentimento,
ResponderExcluirdigo-te em poucas letras que:
menino poeta,
não é você que escreve as palavras.
elas é que te escrevem.
simples assim...
bjbjbj
Lindo seu blog!
ResponderExcluirLinda demais é a cidade de paraty! Eu adoro esses lugares históricos e que me trazem a ideia de paz!!!
Obrigada pela visita!
Beijos e sigo-te!
Maria Maria
Ah, tempos modernos, e tudo o que nos "dói". Como conciliar? Obrigada pela visita. Volte sempre..
ResponderExcluirbj.
Estamos com uma nova proposta em nosso Blog.
ResponderExcluirDesta vez queremos a sua ajuda para a construção de um Conto Coletivo.
Venha participar, sua ajuda será fundamental para que a estória tenha sequência.
Um abraço carinhoso
"escrevo para diminuir a presença do meu silêncio." Acho que esse é o objetivo de quem não se cabe em si mesmo. Quando há tanto para se dizer, as inúmeras vozes se anulam e sobra apenas um ensurdecedor silêncio. Escrever é o que resta para calá-lo.
ResponderExcluirE obrigado pela visita ao meu blog! Fique à vontade em voltar quando desejar.
Abraço!
arrepiante
ResponderExcluirLeitura contundente, Rodrigo! Um prazer passar aqui.
ResponderExcluirAgradeço pela visita ao nudez poética, bem como pelo gentil comentário!
Um grande abraço,
Lou
"...dói de viver tão vivo, dentro de um único círculo". Entendo bem o que diz! Vou emprestar sua frase, mas coloco a referência, ok?! Abraços
ResponderExcluirOieee!! Não me recordo se te disse que publiquei seu texto http://pintandoparaty.blogspot.com/2010/10/por-esses-dias.html
ResponderExcluirbjssss
Que lindo, Rô!!!
ResponderExcluirMais um desabafo carregado de intenso lirismo!
Sou sua fã! Já te disse isso... hoje?
BEIJOS!!!!!!!!!!!!
Que linda é PARATY! Ainda hei de conhecê-la com você... Terei férias em janeiro próximo. Então, é só me avisar.
Massa Cara!!! Vim fazer uma visita no seu blog! lennon é um grande cara!!! Gostei desse underground espaço!!! to te seguindo!!!!
ResponderExcluirVamos ver se a gente se fala!!!!
Valeu pela visita em meu blog!!!
Muita inspiração, paz e um forte abraço!!!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Lennon