quarta-feira, 23 de março de 2011

Fome

Olhar, flora, gaiola, areia movediça.
Lábios sujos de uma boca de muitos sabores.
Erros de menina travessa que não gosta do não.
Mão, multidão, amor apócrifo de querer veloz.
Pele com medo de fora, ave mal alimentada.
Tenda quente de virgulas erradas.
Minhas últimas palavras, sempre foram elas que mais me pertenceram.
Por que nunca Te disse? Se sabia que dizendo, eu seria um só!

12 comentários:

  1. ..."Pele com medo de fora, ave mal alimentada.
    Tenda quente de vírgulas erradas."

    Boas metáforas para a tua ritmada "Fome". Belo poema, Rodrigo!

    Um abraço

    Marlene

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  2. A melodia dos teus versos me embalaram. Lindos versos cheios de significados.
    Um grande bj querido amigo

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  3. Querido, que bom que está de volta... estava sentindo falta destas palavras que você, com muito sentimento e maestria, dá vida...
    bjo

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  4. =D
    Haha... valeu...
    Ajuda a dar sentido a essas realidades...
    http://realidadesparaty.blogspot.com/

    bjãoo

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  5. Oi Rodrigo, adoro tuas postagens!
    Fazia tempo que nao vinha por aqui!
    Está tudo muito lindo!
    Grande Beijo!
    Ana

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  6. Pedido

    Sei que você era fã da Gerana, do "Leitora Crítica". Eu e Betina Moraes iniciamos uma campanha pra ela retornar. Entre no meu blog e engrosse essa súplica.
    Conto com você.

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  7. Oi Rodrigo,
    Li sua poesia, e dizem que elas nunca são para interpretar, todavia pareceu-me que falas de "amor livre". Seja o que tenha passado por sua cabeça, foi inspirador.
    Beijos

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  8. Linda poesia, me encanta seus versos, vou voltar mais vezes aqui, beijos

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  9. A fome do amor pleno!
    Boas energias,uma semana iluminada!
    um abraço amigo,
    Mari

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  10. Que dizer mais?
    fica-se em suspenso...

    um anjo

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