Como irei gritar se tudo é tão breve.
Minha morena que nunca foi minha.
Eu nunca fui meu, quando serei morena.
Cubra-me com sua noite de mãos e tez.
Minha poesia é a minha maior mentira.
Talvez eu morra neste cais.
Não me entenda!
Talvez careça de um não amor.
De um não diálogo.
De um ato não veloz, de dois anzóis se querendo no fundo.
Com gostos vagabundos e pudores preguiçosos.
Com monossílabas que se abraçam em um único álbum.
Me de a singularidade dos seus laços.
Sua maiúscula fórmula de ver o viçoso teor de minha glória.
Não queria me descrever morena. Sou fraco demais pra só viver...
Não me entenda!
Para poesia: poesia!
ResponderExcluirE como não sou poeta, peço a benção!
"Janela Para o Mundo
De janela, o mundo até parece o meu quintal
Viajar, no fundo, é ver que é igual
O drama que mora em cada um de nós
Descobrir no longe o que já estava em nossas mãos
Minha vida brasileira é uma vida universal
É o mesmo sonho, é o mesmo amor
Traduzido para tudo o que o humano for
Olhar o mundo é conhecer
Tudo o que eu já teria de saber
(...)" - Milton Nascimento
http://pintandoparaty.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
mas escreveu... e foi a melhor coisa que fizestes.
ResponderExcluirbjs meus
É, isso é verdade.
ResponderExcluirA leitura é algo eterno
Beijo!
Estou te seguindo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"O poeta é uma mentira que sempre diz a verdade."
ResponderExcluirJean Cocteau
Adorável lugar!
Beijo, meu.
O amor é tão longo e avida tão curta.
ResponderExcluirLindo texto! *-*
"...Minha poesia é a minha maior mentira.
ResponderExcluirTalvez eu morra neste cais.
Não me entenda!
Talvez careça de um não amor..."
Muito lindo...desconstrutor.
Parabéns! Muito bom mesmo...
Lindissimo poema!!
ResponderExcluirFico feliz que tenha
gostado do Meu Mundo Particular
volte sempre que quiser . BjoOoO e
obrigada!!
A breviedade das coisas... o que teremos? Vai ver é esse o motivo que nos leva a escrever e a ler. Nunca haverá resposta mais exata que tuas peguntas.
ResponderExcluirUm abraço.
O dom do poeta é enxergar além do abismo,mesmo sendo o próprio abismo onde a humanidade inteira se joga para o deleite da poesia...
ResponderExcluirBravo, Poeta!
Visceral e absoluto!
Te beijo muito!
Parabéns poeta...
ResponderExcluirVocê escreve muito bem. Consegue transmitir os teus sentimentos de forma correta.
Gostei muito dos seus poemas...
O poema dois é lindíssimo!!!
Já sou o seu mais novo seguidor....
Um abraço.
Para ti
ResponderExcluirEu sou morena, mas peco
E escrevo sempre
penso sem parar
não tem amparo, nem te largo
e nas horas mais profundas
também sinto a morte,
pura e simples
por um verso de amor
e me admito ser morena
pecadora como a pena
e no meu instinto
eu me permito
não me perdoe
mas me entenda...
Boa tarde! Muito bonito!
ResponderExcluirCarla Fernanda
Lindo o poema, a gente não é de ninguém assim como ninguém é da gente, mas sempre amaremos e seremos amados, pq a vida só terá sentido, se soubermos compartilhar os nossos momentos.
ResponderExcluiradorei passar aqui e concordo contigo, que Livro é tudo.
Grande abraço.
Lindos versos, Rodrigo!
ResponderExcluirAdorei seu blog! Vou seguir!
Beijos!
Linds versos.
ResponderExcluirObrigado pela sua companhia em Pelos Caminhos da Vida.
Um bom dia pra vc.
beijooo.
Que texto bonito, intenso!
ResponderExcluirComplexo..
Gostei de verdade!
Bjs
que post tão bonito :')
ResponderExcluirRodrigo, gosto da poesia que mora em ti. Identifico-me com ela. Apreciei muito tudo que li desde lá de cima até aqui. E, veja bem, Rodrigo, somos feitos de tantos eus... Como agradar a todos?
ResponderExcluirUm beijo. E muito obrigada pela visita e comentário. Inté, poeta!