sábado, 17 de julho de 2010

Chuva fina

Mais um dia!
Mais uma forma de dizer o que esqueci.
Passaram conversas, conversas que alimentam metais.
Devo ou não me esconder no tédio do macho tributável.
A chuva fina me humaniza me revesti de coisas velhas.
Velhas apologias, velhas sensibilidades, velha vontade de viver o velho.
Não ter elo e não gritar socorro, não ser licencioso, há muitos escravos...
Fico tentando entender as agruras, a inspiração
o currículo na parede, esse ar sozinho.
Simples respostas que não me pertencem, ou pertenceram.
Nem sempre o que dei era meu.
O que era meu?
O que era seu?
O que era óbvio?
Está frio, continuo escrevendo com a esperança que venham versos coloridos.
Versos que não aceitem minhas ordens, versos que não olhem como estou.

4 comentários:

  1. Lindas e inspiradíssimas palavras... beijos poéticos para ti!

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  2. Rodrigo...

    Muito obrigado por sua visita ao BAR DOS NAVEGADORES, onde você sempre será bem-vindo...
    Sua poesia é linda, meu amigo!!! Dá quase pra sentir o que vc sentiu, quando a escreveu...
    Seu blog é elegante e muito bem estruturado.
    Me identifiquei muito com seus textos...
    Se me permites, voltarei mais vezes aqui, por isso estou te seguindo.
    Parabéns pelo belo espaço.
    Um grande abraço!!!

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  3. De tuas letras sombrias nascem palavras eternas...eternizadas por sua Arte sôfrega e bela...

    Você é magistral! Magia pura...

    Beijo!

    TENHA UMA SEMANA MARAVILHOSA!

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  4. Congratulaçõe!Adoro o Óbvio...Parabens pelas belas poesias!!!

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