Aceitar a idade, aceitar a metade, aceitar...
Pausar os passos, não querer olhar para dentro.
Estar com o mesmo aperto de mão.
E o mesmo cinismo preservado.
Aceitar as horas, não buscar adjetivo no caos.
Comprar a mesma comida, o mesmo remédio.
Caminhar na praça e sentir uma outra voz.
Alguns delírios sempre me salvam.
Não guerrear contra os gigantes, chega um momento
que eles se tornam mais amigos do que inimigos.
Amar a mulher que nunca vi, aceitar com carinho a insônia.
Relembrar diálogos que nunca tive.
Vestir a monotonia de analogias.
Estar calado, inconsciente, eterno
em meus rascunhos prediletos.
A paixão não dada, o grito disfarçado nesta pequena elegia.
Vim conhecer seu blog e gostei muito do que você escreve, também! Ficamos em contato!
ResponderExcluirAI, ai, ai,ai......
ResponderExcluirCê não acha que é mulher demais admirando suas poesias, não? Se pelo menos dissesse que EU sou sua MUSA INSPIRADORA, aí ficaria mais serena...e confiaria mais em vc. Já te falei que sou ciumentérrrrrima.... BJS!!!!
Belíssimo blog, Rodrigo!
ResponderExcluirEstarei sempre por aqui, grande abraço!
oi vim conhecer seu blog e confesso que amei cada pedaço que li por alto ame sim com intensidade beijos
ResponderExcluirRodrigo, obrigada pela tua visita! Teu blog é uma delícia e está dentro da minha concepção de poeta. Manda ver e assuma vc é bom!
ResponderExcluirSobre o Tempo, tenho dois poemas:
O Tempo e o Templo
http://psicoterapiaepoesia.blogspot.com/2009/10/o-tempo-e-o-templo.html
Tempo, Tempo, Tempo...
Passado, Presente, Futuro...
Tempo, Tem pó. Pó de poeira. Pó de ouro. Pó de Pirlimpimpim.
Tempo: Templo.
Tempo: Tem pó. Pó de poeira.
Poeira do passado,
Templo de Terra: Tecido
entrelaçado, guardado ou deixado de lado,
corpo marcado
de ter sido
enraizado, mesclado ou abandonado.
Sentido lembrado de ser: Eu fui. O Velho.
Tempo do lento Gestar, Confiar, Entregar.
Meu Paraíso Perdido.
Tempo: Tem pó. Pó de ouro.
Abençoado Presente.
Templo de Água e Fogo: Pele
que sente,
o gelado e o quente,
a delicadeza e a braveza, o fluente e o veemente,
o que penetra e o impenetrável.
Sentido imediato de ser: Eu Sou. O Velho e O Novo.
Tempo do lento Cozinhar, Harmonizar, Integrar.
Meu Sangue Vinho Tinto.
Tempo: Tem pó. Pó de Pirlimpimpim.
Viagem ao Futuro.
Templo de Ar: Visão
aguçada imaginação,
movimento e libertação
do espírito, a Criação.
Sem convenção. Sem contenção.
Sentido desejado de ser: Eu Serei. O Novo.
Tempo do lento Sonhar, Escutar, Esperar.
Meu Céu Infinito.
Tempo, Tempo, Tempo...
Presente, Futuro, Passado...
O Tempo: a referência Humana.
O Templo: a referência Divina.
Fernanda Barros de Matos
Do Livro “Danças do Cotidiano”
e
Labirinto da Vida
http://psicoterapiaepoesia.blogspot.com/2009/11/labirinto-da-vida.html
O Tempo não existe.
O Vazio. O Tudo.
Estou parada dentro
do Labirinto da Vida.
Eu olho: Existo, existem
muitos caminhos, muitas pessoas, muitas histórias...
O Tempo existe.
O Ritmo. A música.
Meus pés se movimentam e seguem
no Labirinto da Vida.
Eu danço: Entro, entre
os caminhos, as pessoas, as histórias...
O Tempo muda.
O Vento. A Onda.
Meu coração bate diferente
no Labirinto da Vida.
Eu paro: Troco, toco
um caminho, uma pessoa, uma história...
O Tempo corre.
O Tambor. O Trampoo.
Meus pés cuidam para não cair
no Labirinto da Vida.
Eu não paro: Inspiro e Expiro
noutros caminhos, noutras pessoas, noutras histórias...
O Tempo descansa.
A "Almofada". O "Xale".
Meu coração se acalma
no Labirinto da Vida.
Eu deito: Entrego, espero
outro caminho, outra pessoa, outra história...
O Tempo vai.
O Rio. O Pio.
Meus pés dançam sem pensar
no Labirinto da Vida.
Eu canto: Alegre, alegro
mais caminhos, mais pessoas, mais histórias...
O Tempo volta.
O Dia. A Noite.
Meu coração cadencia
o Labirinto da Vida.
Eu saúdo: Encontro e reencontro
caminhos, pessoas, histórias...
O Tempo não existe.
A Dor. O Amor.
Estou presente
no Labirinto da Minha Vida.
Eu amo: Vivo e revivo
meus caminhos, minhas pessoas, minhas histórias...
Fernanda Barros de Matos
Do Livro “Danças do Cotidiano”
Beijos, prazer em te conhecer!
Você consegue transmitir muita emoção em suas palavras e ler você me faz muito bem.
ResponderExcluirBeijos.
Uai, Rô!!!
ResponderExcluirCê parou de postar seus belos poemas?
Tô com saudades...
BJS!!!!
Vê se aparece nos meus cenários virtuais...
a poesia pode trasformar o tempo, o cheiro, a memória, as pupilas... e dilatar as veias das palavras voltando o tempo ao inicio...
ResponderExcluirpara ler denovo e de+novo...
Abraço.
Priscila Lima.
gostei do seu espaço.