As paginas estão lá fora.
Fui ver lá no quintal
o que dividi com todos.
A paisagem da minha rua.
A prostituta que me olhava da janela.
Em que juiz deixarei meu sangue.
Não quero reanimar repetidas rimas.
Quero a nostalgia do primeiro vocabulário.
A frase singela que vinha da cachoeira.
A inocência que trazia o segredo dos pássaros.
Era tão bonito quando não se contava os passos.
Quando não se contava o mundo, quando só se rabiscava.
Era tão bonito quando não se contava os passos.
ResponderExcluirQuando não se contava o mundo, quando só se rabiscava.
Que suave Rodrigo...
É bonito também, quando encontramos com nosso eu, com nossa menino(a), com nossos sonhos, com nossa inocência ainda intocável, quando tudo era mais bonito, quando tudo era possível.