sábado, 16 de julho de 2011

Poema para a mulher que dorme

São tantas coisas.
Toque, apelo, um pouco de medo ao levantar.
São tantas coisas.
A mudança, o dia que toca a pele que me abraça.
Cheiros de rumos, pisadas avisadas, suspiros no abdômen.
Deitada, tão infinita em minha descrença.
Calor ufano em curvas heterogêneas.
Ela e o silêncio que me ajunta a versos que me estupram.
Onde termina sua parte...
Idiossincrasia alegórica, quantas gotas pingaram sobre minha escura luz.
Antes do poeta tentei ser minha mãe, meu pai, meu irmão.
Tentei de várias formas esperar que o ritmo da morte me entorpeça.
Não fui.
Não sou.
Não serei feliz. Sou poema.
Sendo assim NUNCA serei puro e é este NUNCA que me liberta

28 comentários:

  1. Gostei demais meu amigo!!

    Eu já tentei ser tanto de tantos, consegui ser um pouco daquilo que espero de mim.

    Forte abraço!
    Nos encontramos no Alma!

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  2. São tantos apelos,
    no teu poema
    me tocam

    Abraço, Rodrigo!

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  3. Precisamente. O nunca liberta...
    Um grande bj querido amigo poeta.

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  4. a pureza aprisiona...

    sua poesia faz eco na minha liberdade impura...

    Beijo grande!

    Tenha uma semana magnífica como você!

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  5. Amigo avatar,
    Uma homenagem para você no Blog pelo Dia do Amigo (18 de abril no Brasil, 20 de julho no mundo):
    http://michele-dos-santos.blogspot.com/2011/07/amigos.html

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  6. Nunca seremos inteiramente puros, ou perfeitos, mas é neste estado de espírito que reside a beleza da alma e da vida!O aprendizado vem no caminhar.Adorei o poema.Um forte abraço Eloah

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  7. A vida é puro ruído entre dois silêncios abismais.

    (Isabel Allende )


    Abraço.

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  8. Olá. Vim retribuir sua visita e conhecer o seu espaço, que muito me agradou. Grande abraço. Maria José

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  9. ...olá meu querido poeta!

    a Lou já disse tudo.

    a pureza aprisiona.


    bj, alma linda!

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  10. Olá Rodrigo... passei para agradecer a visita ao meu blog... e acabei ficando por aqui.... amei teu cantinho de lindas palavras.

    Abraço!

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  11. O nunca que liberta,
    que mantem a alma desperta,
    e nos dá tonitroantes sinais de alerta.
    Parabéns,Rodrigo.

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  12. Gostei muito do teu blog e de teus textos, acompanho!
    A incerteza do não ser, do inexistir, do nunca...
    Ser poema é ser inconstante, mutável, insólito, é ser por vezes sempre.

    Grande Abraço!

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  13. Rodrigo..amei seu blog, seus poemas muito me tocaram a alma.
    as fotos de paraty me fizeram voltar ao tempo, um tempo acre, um tempo de sonhos, feliz e doloroso tb..
    amo paraty.
    bjuivos no seu coração.
    estou aqui contigo tb.
    loba.

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  14. Mudei o caminho do Blog

    Michele Santti
    http://michelesantti.blogspot.com/

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  15. Olá,
    Amigo, para quê tentar ser outra coisa? É admirável ser poeta, mesmo que às vezes tenhamos que descrever, com palavras bonitas, as dores reais pelas quais passamos. Que bom que se libertou justamente com o nunca. "Nunca" é uma palavra difícil para mim, às vezes eu não consigo encará-la de frente, mas a vida é assim, não é? É com essa palavra que meus sonhos de escritora caminham, "nunca".
    Bem, gostaria de te convidar a seguir meu blog, eu ficaria honrada com a sua visita. Vejo-te lá?
    Grande abraço,
    Ana Pontes

    http://asoleneanapontes.blogspot.com/

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  16. Meu poeta vc já disse tudo, o nunca te liberta
    E que bom é ser poeta.

    beijos e carinho no seu coração.

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  17. Como sempre, lindíssimo!
    Beijos, meu querido

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  18. Tu poema trasunta tu sensibilidad, me gusto tu blog, es muy acogedor, un abrazo desde Chile,

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  19. Olá Rodrigo,
    Vim retribuir a visita e me deparei com um blog encantador e pungente.

    Parabéns, estarei sempre por aqui.
    Um abraço

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  20. em toda minha vida... foi aqui que vi o primeiro NUNCA que gostei...

    parabéns querido...

    bjinhos no coração.

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  21. Lindo e visceral!
    Nunca gostei tanto...

    bj
    Rossana

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  22. Gostei muito dos seus poemas,parabéns.
    Grata pela visita.
    bj

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  23. Olá, linda poesia Sr! Qto mais livre, mais poético! abraços e Bom final de semana

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  24. Ser tantos e ao mesmo tempo perdidos no nosso próprio caminho.É o que nos faz únicos e diferentes.Paradoxo!!!!Escrevestes lindamente.Parabéns!Tenha dias ensolarados e floridos para enfeitar tua alma de primavera.Forte abraço Eloah

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  25. "Não fui
    Não sou"

    Mas cá estou ficando.

    Lindas palavras: inspiração!


    Um beijo!

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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