Ainda olho pro céu.
Ainda espero as estrelas.
Sempre jogo um sorriso em direção ao infinito.
Entre pessoas que nunca vi, tiro meu véu.
E sento debaixo de minha sombra.
O homem inserido em seu contexto de homem.
Roupa social, dinheiro, documento, e um resto de sonho.
Penso nas pessoas que estão ao meu redor.
Que estão dentro de mim, como queria me esvaziar.
O coração aprendeu a soletrar o submundo.
E não sabe reparar a si mesmo.
Meus pedaços estão sendo servidos, em algum lugar agora.
Fragmentos de mim estão espalhados em matéria, palavras
e julgamentos avulsos.
E eu aqui olhando as estrelas. Tudo está no seu lugar.
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