sábado, 13 de março de 2010

Elemento

Queria fazer um poema que te tocasse.
Que até no raso fosse profundo.
Um poema que não lhe falasse de fé.
Mas que fechasse suas fissuras.
Esse poema não teria cheiro, não teria cor.
Não teria a métrica de um poema, mas seria vivo.
Viva como a água que te banha na madrugada.
Água que te fala palavras ingênuas.
Esse poema seria nosso, só nosso, sem publicidade.
Seria nosso silêncio, nossa fusão, nossa profecia.

6 comentários:

  1. MUito bom Rodrigão. Cada vez melhor.
    Um abraço.

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  2. íntimo... gosto disso! palavras me capturam.

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  3. Me fala agora quem foi a MUSA inspiradora para esse poema maravilhosoooooo!!!!

    Lindo demais!!!!! BJS!!!!

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  4. Agora, neste momento, em total silêncio, lendo esse poema de novo, senti mais encantamento ainda.
    Verdadeiramente belíssimo!...amei...pena não ter sido eu a sua musa inspiradora......mas quem sabe um dia... O futuro é absolutamente inescrutável... Um beijo de poeta para poeta, de sede para sede, de desejo para desejo, de sinceridade que nos desnuda para toda sua nudez que me comove cada vez mais...de pétala para beija-flor. Vc chega a ser hiato de paz e sossego em meio a todo o Caos; todo o MEU caos...

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  5. sabe que tenho um poema que ...
    talvez case com esse.

    gosto muito de poesia assim...que vai narrando o dia a dia e que transborda em sentimentos

    parabéns!
    bjs

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