quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Gabriel

Meu filho dormi comigo.
Olho para os dois lados
Ele me ama, é janeiro, e os dias estão estranhos.
Me diverti com a forma que conta os dedos.
É tão engraçado a forma que fala.
A medida que da ao mundo em simples pulos.
Pequenos abraços que contam segredos.
Gosto das suas gargalhadas.
É simples entende a santidade que nos separa.
A cadeia bonita que o tempo nos dá de forma dissimulada.
A linha e a pipa estão no armário.
Junto com elas um pouco das minhas cores antigas.
Meu filho sempre briga comigo, diz que sou chato.
Ele tem cinco anos, ele não sabe, mas muitas vezes é meu único sol.
Quando a horas parecem sem predicados.

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